sexta-feira, 11 de março de 2011

O Lado Obscuro de Jonh Lennon

O Lado Obscuro de Jonh Lennon

Por semanas, em 1964, um jovem chamado Joseph Niezgoda aguarda com expectativa o dia 7 de fevereiro. Seria seu aniversário de 8 anos. O que ele não sabia era que no dia 7 de fevereiro seria também o dia que sua vida iria mudar, o dia em que os “The Beatles” desembarcariam nos Estados Unidos. Duas noites depois, Niezgoda sentou-se com sua família para ver Tv, e a televisão estava sintonizada no programa, “The Ed Sullivan Show”, e como os americanos mais jovens, ele foi hipnotizado daquele dia em diante. Depois de assistir ao show dos Beatles o jovem se tornou um verdadeiro fã e começou a colecionar revistas, pôsteres, livros e álbuns.
Então, em 8 de dezembro de 1980, Lennon foi baleado e morto em New York City. Logo após o choque inicial, Niezgoda começou a notar como muitas das coisas estranhas e místicas sobre os Beatles pareciam completar-se na morte de John. Sem sequer perceber, ele começou a descobrir algumas pistas perturbadoras. Depois de ouvir, ler e estudar os Beatle pela maior parte de sua vida, debruçando-se sobre as muitas questões desconcertantes em torno dos astros pop, deparou-se com pistas incontáveis, camufladas, então todas as imagens começaram a se encaixar. Enquanto o mundo se concentrou sobre o louco assassino de Lennon, Niezgoda sentiu algo completamente diferente: Ele percebeu que John Lennon pode ter vendido sua alma ao diabo, e que o assassinato poderia ter sido um desfecho de sua escolha pessoal pelo mal.
[Nota: Não há nenhum indício que Niezgoda tenha alguma tendência religiosa]
Nos próximos 20 anos, Niezgoda leu inúmeros livros que detalhavam a vida de Lennon e mais pistas iam surgindo. Ele ouviu todas as canções de Lennon, e dezenas de letras que outrora pareciam inocentes e despretensiosas, mas que de repente, soaram com um novo significado sinistro. Ele examinou fotografias observado detalhes que anteriormente lhe pareciam imperceptíveis, mas que agora pareciam tão reveladores e tão claros. Enquanto que no início da vida de fã ele tropeçava em evidências, agora Niezgoda estava sendo conduzido a descobrir o que estava por trás do mistério do incrível sucesso dos Beatles e do chocante assassinato de John Lennon. Niezgoda nunca gostou do que viu, afinal de contas era sobre o seu ídolo que tudo se desenrolava, mas ele se tornou obcecado com a descoberta de mais e mais informações que apoiaram a sua suspeita. Assim em 1987 Niezgoda começou a organizar essas pistas  no papel. O Resultado dessa pesquisa é o livro, “The Lennon Prophecy” (A Profecia de Lennon).
O Livro
A subida meteórica dos Beatles, sem precedentes na cultura popular e sem rival durante quase quatro décadas depois que a banda se dividiu, é explicada pelo menos em parte por um pacto que John Lennon fez com o diabo, diz um livro recente.
No livro “The Lennon Prophecy”, o escritor Joseph Niezgoda revela que o próprio Lennon, obsecado com o ocultismo, poderes mágicos, a numerologia e em ser maior do que Elvis Presley, confidenciou a seu amigo Tony Sheridan que ele fez tal acordo. O livro também defende a idéia de que os “sinais sobre morte” há muito ligados a Paul McCartney eram realmente mensagens subliminares dando pistas sobre o destino fatal de Lennon.
Escrito por um músico que foi fã dos Beatles a vida inteira, o livro especula que o pacto foi feito logo antes de a banda experimentar seus primeiros grandes sucessos e terminou 20 anos mais tarde com o assassinato de Lennon em Nova Iorque. O assassino, Mark David Chapman, que posteriormente afirmou que demônios foram expulsos dele enquanto ele estava cumprindo sentença na Prisão Estadual de Attica pelo assassinato.
Mark David Chapman o assassino de Lenon
“Chapman, que era um fã inveterado de Lennon, disse que quando o último demônio saiu do seu corpo ele entendeu o motivo por que ele vivia possesso”. “Foi para exibir o grande poder de Satanás no mundo usando o assassinato de John Lennon como um veículo publicitário. Sempre cri intuitivamente… que o verdadeiro autor dessa história é Satanás e que eu sou apenas o mensageiro”.
É claro que muitos rejeitarão a noção de que há um espírito real chamado Satanás. Outros zombarão da noção de que as pessoas possam fazer pactos com ele e que esses pactos possam trazer resultados no mundo real.
Por isso, Niezgoda dedica um capítulo ao que pode surpreender a muitos leitores como exemplos de pactos satânicos razoavelmente bem documentados durante a História – inclusive o caso de Johann Faust, que, no período da Renascença, conquistou fama e fortuna talvez iguais às de Lennon e dos Beatles quatro séculos depois. Ele também teve uma morte prematura misteriosa e estranhamente inexplicável 20 anos depois.
O fato curioso é que Faust se gabava de realizar mais milagres do que Jesus Cristo,  e Lennon criou controvérsia ao se gabar de que sua banda era mais famosa do que Jesus Cristo.
“Se John tivesse entrado num pacto de 20 anos com Satanás para adquirir riqueza e fama mundial, esse contrato terminou em 8 de dezembro de 1980, com sua morte violenta”, disse Niezgoda. “Contando 20 anos passados, ocorreu algo incomum na história dos Beatles em dezembro de 1960?”
De fato, ocorreu, recorda Niezgoda. Em 27 de dezembro de 1960, os Beatles fizeram um show no salão de bailes da prefeitura de Litherland, Inglaterra.
“Dizem que depois da apresentação nessa única noite, os Beatles nunca mais foram os mesmos”, recorda Niezgoda. “Cada um dos Beatles se lembra dessa noite como o momento mais decisivo de suas carreiras”.
John Lennon
Logo depois dessa apresentação inesquecível, os Beatles começaram a tocar no Clube Caverna de Liverpool, onde se tornaram um fenômeno local. Então foram para Hamburgo, onde as audiências alemãs ficavam fora de si.
Essa apresentação também marcou o começo da conduta declaradamente anticristã de Lennon. No livro “The Love You Make”, de Peter Brown, ele reconta como Lennon vestia uma coleira de cachorro feita de papel, depois recortava-a, transformando-a numa cruz de papel, e começou a “pregar” à audiência de Hamburgo – desenhando um retrato debochado de Jesus pendurado na cruz usando um par de pantufas.
Mais tarde, também na Alemanha, na Sexta-Feira Santa, Lennon direcionou para um grupo de freiras um retrato de Jesus em tamanho real na cruz pendurado na sacada de seu apartamento.
“Enquanto as freiras fitavam pasmas essa exibição sacrílega, John começava a jogar nelas camisinhas cheias de água”, escreveu o biógrafo Albert Goldman.
Pete Best, o baterista original do grupo, também testemunhou tal conduta e escreveu sobre isso em seu próprio livro descrevendo como Lennon urinou em outro grupo de freiras da sacada de seu prédio enquanto proclamava: “Gotas de chuva celestial!”
Esses eram apenas alguns dos modos como Lennon confrontava e antagonizava quem adorasse a Cristo – sem nenhuma razão aparente, a não ser para seu próprio divertimento.
O livro dedica um capítulo inteiro às tragédias, desapontamentos e tristezas de Lennon. Sua mãe, Julia, e seu pai, Freddie, brigavam para ficar com a custódia do menino John. Aos 5 anos, ele foi forçado a decidir se queria ficar com o pai ou com a mãe. De início, ele escolheu seu pai. Mas quando sua mãe lhe perguntou se ele tinha certeza, ele correu para ela.
“John nunca se esqueceu do horror desse incidente”, escreve Niezgoda. “Deixou uma cicatriz permanente e grandes sentimentos de insegurança, e só depois de passados 20 anos é que ele viu seu pai de novo”.
Viver com Julia Lennon não era fácil. Ele era muitas vezes deixado em casa sozinho e tinha dificuldade para dormir. Mais tarde Lennon lembrou que ela “não estava se prostituindo por dinheiro, mas para ter vestidos caros”.
Aos 6 anos, Lennon começou a fugir de casa para ficar com sua tia Mimi. Ele aprendeu qual bonde pegar pela qualidade das poltronas de couro preto, explicou ele.
“Até hoje, adoro couro preto”, diria ele mais tarde. “Acho-o confortante”.
Às vezes, ele era apanhado por adultos preocupados com seu bem-estar e levado a uma delegacia de polícia local.
“Nunca consegui achar as palavras certas para explicar minha situação”, diria ele.
Os problemas de Lennon prosseguiram no período escolar – ele tinha pouco interesse em aprender na sala de aula, mostrava desprezo pelos professores, faltava às aulas, fumava e falava palavrões, colava nas provas, roubava doces das outras crianças e furtava cigarros para fazer dinheiro.
Ele foi expulso de um coral de igreja por substituir as letras dos hinos por palavras obscenas.
Outro biógrafo escreveu: “John regularmente zombava das lideranças da igreja, satirizava os hinos e fazia desenhos blasfemos de Cristo na cruz de um jeito que só [pessoas anticristãs] conseguem fazer”.
Talvez para compensar sua dura infância, Lennon ficou obcecado de se tornar rico e famoso.
Pete Best recordou como Lennon diria que ia chegar ao topo – de um jeito ou de outro.
“Se tivermos de ser determinados e enganadores, então isso é o que teremos de fazer para chegar ali”, Best citou Lennon, que disse: “Não importa o que seja necessário para chegar ao topo. Poderia causar alguma dor de cabeça, mas uma vez ali em cima, será um tipo diferente de maçada. Sim, ele dizia, ‘eu’ e não ‘nós’. Esse era o real John Lennon, brilhante, divertido, mas cruel”.
Niezgoda cita o “delírio” sem precedentes e sem igual que cercava os Beatles como um dos sinais mais intrigantes sugerindo algo sobrenatural na carreira deles.
“John, Paul, George e Ringo eram escritores e músicos de muito talento – como ficou bem evidenciado pelas carreiras solo deles”, Niezgoda disse para WND. “Mas o que é que estava no começo que os distinguiu de outros músicos da época deles? O que foi que os elevou em poucos anos da total obscuridade para se tornarem o maior espetáculo da terra? Quando eles viajaram para a Austrália em 1964, que tipo de força terrena fez com que 400.000 fãs se ajuntassem fora do hotel deles para meramente olhar de relance os quatro rapazes de Liverpool? Como dá para explicar de forma lógica que eles tenham conseguido, por 20 vezes, o lugar número 1 nas paradas de sucesso num curto período de seis anos?
“Nada antes ou depois chegou perto de se igualar ao rápido e popular delírio emocional universal que cercava os Beatles. Não dá para eu ficar enumerando interminavelmente as realizações sobrenaturais deles… Tentar explicar a fonte da fama e fortuna dos Beatles é como tentar definir os poderes da magia”.
No pico da popularidade deles, os fãs dos Beatles ficaram obcecados com o que pareciam ser sinais na música deles acerca de uma morte dentro da banda. Na época, o foco era sobre uma especulação de que McCartney havia morrido num acidente de carro e havia sido substituído por um sósia.
Nem mesmo uma entrevista coletiva à imprensa de Paul conseguiu persuadir os fãs dos sinais de que ele era, de fato, o real Paul. Tudo pareceu bobagem depois que a longa e reconhecida carreira solo de McCartney decolou.
“A suspeita, porém, não era sem mérito”, explica Niezgoda. “As pistas estavam ali, e numerosas demais para se ignorar. Elas só precisavam ser vistas mediante lentes diferentes para criar não um quadro de uma conspiração passada, mas uma tragédia futura. Quando examinadas como possível profecia, os sinais parecem ser bem claramente não sobre Paul, mas sobre John Lennon”.
Niezgoda está convencido de que os Beatles tinham assistência sobrenatural – não só com sua subida ao topo, mas com esses “sinais” que pareciam tão convincentes de que algo não estava certo dentro dos Beatles. Ele não está feliz com sua conclusão. Aliás, como fã a vida inteira dos Beatles, ele parece estar num conflito profundo.
“Sempre tive de lidar com o constante conflito do meu amor pela música genuína deles e o mal que percebo que os cerca”. “A única diferença é que tenho procurado definir ou fazer sentido dela com a ajuda deste livro”.
Aleister Crowley e os Beatles
Aleister Crowley foi um mago inglês, que ficou famoso no ínicio do século XX, quando escreveu os “Livros de Thelema” guiado por uma entidade sobrenatural no Egíto. Por praticar vários rituais com sacrificios de animais entre outras barbáries… ele é considerado um dos maiores satânistas que já existiu, tendo talvez (não é confirmado) influenciado a “Church of Satan” (A Igreja de Satanás) nos anos 50, idealizada por Antony LaVey. Ele é o “Mr. Crowley” na música do cantor Ozzy Osbourne.
Aleister Crowley
A música do grupo Iron Maiden “Revelations” refere-se á afirmação do próprio Crowley de que ele era a “reencarnação do Anti-Cristo”. Em outras palavras, o “próprio Diabo”. Crowley é considerado o mais proeminente mago cerimonial do século XX.
Crowley é o segundo no alto da esquerda para direita
Os Beatles fazem uma homenagem a Aleister Crowley ao colocá-lo na capa de seu disco mais famoso, o “Sgt. Pepper’s”, ao lado de grandes personalidades da história como Einstein, Carl Jung, Fred Astaire, Karl Marx entre outros. Os Beatles declararam que os personagens que apareceram na capa do álbum eram seus “heróis. John Lennon declarou em uma entrevista à revista Playboy que “a filosofia dos Beatles era toda baseada no famoso ensino “faze o que tu quiseres” de Crowley. (Lennon, citado por David Sheff, as entrevistas da Playboy com John Lennon e Yoko Ono, p. 61). Esse disco é frequentemente citado como o melhor e mais influente álbum da história do rock e da música mundial.
Os Beatles e uma entidade chamada Mahavatar Babaji
Imagem de Mahavatar Babaji
Umas das personalidades que também é homenageada pelos Beatles nesse disco é uma entidade. A entidade chama-se Mahavatar Babaji e foi “revelada” ao mundo pela primeira vez em 1946, na Autobiografia de um Iogue, por Paramahansa Yogananda um guru hindu. Segundo relatado nesse livro e em obras de outros autores que supostamente estiveram com Bábaji entre 1861 e 1935, ele é um mestre espiritual e avatar. Sua idade e o local de nascimento são desconhecidos. Mahavatar Bábaji transcendeu os limites temporais do corpo há séculos (talvez milênios), mantendo-se no anonimato, acessível apenas a um seleto grupo de discípulos, e vive nas recônditas montanhas dos Himalaias, entre o Nepal e a Índia.
Pensamentos de John Lennon
“O Cristianismo irá acabar. Irá diminuir e sumir. Eu não preciso de argumentos para provar isso. Eu estou certo e será confirmado que estou certo”.
“Nós somos mais populares que Jesus hoje em dia”.
“O cristianismo não significa nada para mim”.
“toda a ideia dos Beatles” era o famoso ensino ‘faze o que tu quiseres’ de Crowley”
“Nós temos Hitler dentro de nós, mas também temos paz e amor”.
“Antes de Elvis não existia nada. Nós sempre quisemos ser maiores que o Elvis porque ele era o maior.
“Eu sou um egomaníaco, mas quem não é?”
Imagem esquisita de pedaços de ossos de verdade junto com corpos de crianças de brinquedo na capa desse disco.
Bem, parece que esse não é o John Lennon altruísta, pacato, humilde, desapegado a coisas materiais, embaixador da paz e autor da musica que se tornou quase um hino pela paz,” Imagine”, que a mídia conseguiu vender ao mundo. Segundo as próprias palavras de John, nota-se que ele tinha pouco em comum com a imagem que propagava. John na verdade era uma pessoa ambiciosíssima, esnobe, que não sabia conviver com opiniões discordantes, exibicionista, de personalidade conturbada e que paralelamente cobrava um mundo perfeito. Lennon zombava de Jesus ao passo que defendia uma filosofia esdrúxula de um bruxo apelidado pela imprensa de seu país como “A Besta” e que se auto-intitulava como a reencarnação do anticristo. Lennon ainda dispunha de fé para colocá-la numa entidade hindu, sobre a qual ele sabia quase nada. O que mais uma vez fica evidente é que, no mundo, acreditar em Jesus é coisa pra gente de mente pequena. Mas acreditar em seja lá o que for, contanto que seja novo e diferente é sinal de perspicácia e pensamento evoluído.
Roberto Aguiar
Fonte: Adaptação de:
http://thelennonprophecy.com/
http://thelennonprophecy.blogspot.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sgt._Pepper’s_Lonely_Hearts_Club_Band
http://www.illuminati-news.com/art-and-mc/rockmusic-and-crowley.htm
 traduzido por Julio Severo via WND  www.padom.com

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